quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pensamento 3

"É mais fácil desintegrar um átomo do que desfazer um preconceito!"
Einstein                                                             

quarta-feira, 27 de julho de 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011

Promoções no Jumbo!

O Jumbo continua com promoções! Hoje, enquanto estava lá plantada à espera que os clientes me dessem atenção para eu lhes poder oferecer "maravilhosos e úteis" brindes, eis que encontro uma criança. De certeza que estava em promoção, provavelmente a um preço imbativel dado que estava sozinha e não vi mais nenhum exemplar. Mais tarde pude perceber porque não havia mais nenhuma, era estrangeira e bastante desenrascada, deduzo portanto que fosse produto importado. Agarrei nela antes que fosse parar a mãos impróprias e usei um pouco do meu inglês enrolado pra saber o nome da pestinha perdida. Logo vi que o rótulo não era nacional e fui entregar à senhora da secção dos perdidos e achados. Eis que depois aparece o paizinho de mão na cabeça a pensar que tinha o bolso roto e onde teria perdido a criança, lá descansei e encaminhei o senhor ao dito sitio. Não tenham cuidado não, vá lá....ja tava a ver que a pestinha saltitona se ia perder dos pais. 

Um bocadinho de conteúdo

Tem uma forma particular e invulgar de cantar, não há meio termo, ou gostamos ou não gostamos. Particularmente, gosto e considero que as letras desta senhora têm um conteúdo único e sempre significativo.
Aqui ficam as minhas preferidas e com mais sentido.



E é por isso que adoro os meus velhinhos do hospital  :')



E porque é bom de vez em quando olhar no sentido contrário, um bocadinho para dentro.

sábado, 9 de julho de 2011

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Dou por mim a pensar o quão monótona está a minha vida agora, parece que estagnou. Todos os dias são iguais, rotineiros. Não sei quais são as músicas mais tocadas, não vejo algumas pessoas à meses, parece que já não me sei vestir bem ou maquilhar, adormeço quando queria estar acordada, tudo tudo igual e monótono. Uma verdadeira seca! Não há hobbies, não há luzes e pessoas a dançar, não há noites divertidas com amigos, não há nada. Sobra estágio e casa e um copo de leite antes de dormir. E agora pergunto porquê?? O que mudou?? Aparentemente nada, no entanto tudo parece mais sério, com menos sorrisos, menos brilho, menos entusiasmo, quiçá menos hormonas a saltitarem. Parece uma futilidade, muito provavelmente até é, mas sinto falta. Faziam-me sentir viva, sentir-me activa na minha própria vida.
Tenho saudades dos jantares, dos comentários impróprios e das cusquices do Z., do entusiasmo da C., dos delírios de moda da S., e das bebedeiras e gargalhadas do A. e do K. Tudo mudou.
Eu mudei. Evoluí, e não troco isso por nada. Ganhei pessoas que valem muito. Se calhar tenho de me adaptar ao mundo que me rodeia agora, parar de tentar recuperar o que era e adaptar-me ao que sou, ao que me tornei. Afinal, todos mudamos, vamos evoluindo e vamo-nos conhecendo a nós mesmos à medida que somos expostos às situações. Se calhar está na altura de fazer qualquer coisa para mandar passear esta passividade mórbida que anda a assombrar o meu dia-a-dia. Quero passear, quero conhecer, quero viver! Na companhia de todos aqueles que me ensinaram coisas, e que me fizeram sorrir, conhecer-me e sentir-me viva. Quero quero quero! Mas querer não é tudo, e não estamos sozinhos, temos todo um mundo que condiciona. Parece que estou numa bolha enorme a gritar e única coisa que ouço é o meu próprio eco, enquanto lá fora as pessoas fazem o seu dia-a-dia normalmente. Será que sou só eu que me sinto diferente? Pois…se calhar sim. Até colocar os pratos no lugar vou chamar-lhe (temporariamente) “fase de habituação”. Preciso apenas de adaptar-me, o que não costuma ser um problema para mim, sou até bastante flexível às situações.
Bem, e se calhar…chega de conversa fiada.
Até um dia destes, volto cá quando estiver mais bem-disposta que isto são só lamúrias, sinceras….mas não deixam de ser lamúrias de quem sofre (temporariamente espero eu) de monotonia mórbida.